![Invisiveis 2 scaled](https://espacobarcodepapel.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Invisiveis-2-scaled.jpg)
Em Os Invisíveis, de Tino Freitas e Odilon Moraes, chamam a atenção do jovem leitor para a parcela da sociedade que é vítima do descaso e da falta de oportunidades.
Na obra, o protagonista – menino é dotado de um superpoder, que permite a ele enxergar o que o olhar adulto, já viciado, não consegue ver.
“Era uma vez um menino com um superpoder: na sua família só ele via os invisíveis”.
O menino de Os Invisíveis é a criança em sua natureza, curiosa e de olhar atento. Ainda não “acostumada” com a realidade que consome parte da sensibilidade humana, capaz de causar “perda de visão social” nos adultos, impossibilitando-os de ver o que está evidente, diante dos seus olhos.
“E o menino envelheceu esquecendo que um dia teve um superpoder”.
Aliando texto e imagem, a obra apresenta um tom argumentativo, buscando defender a ideia de que a criança possui maior sensibilidade para enxergar o Outro, capacidade que vai se esgotando com o tempo, à medida que a criança vai adentrando a vida adulta, acostumando-se às diferenças, vendo o mundo pelo viés da banalidade. Mais que um super-herói, tem-se, na verdade, uma sociedade doente.
![Documentos Escaneados 2 scaled](https://espacobarcodepapel.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Documentos-Escaneados-2-scaled.jpg)