Sobre
Durante muito tempo, procurei por um lugar em que pudesse fazer descansar o meu barquinho de papel. Um espaço caprichado como casa de avó, com suas toalhinhas de crochê, cheiro gostoso de café e de biscoitos amanteigados. E que, mesmo sendo pequeno, viesse acolher muitas ideias como coração de mãe. Lugar todo azul para recuperar histórias contadas na infância no balanço gostoso da rede. Cantinho onde pudesse expor os meus “guardados” especiais demais para ficarem ocultos: as pinturas de minhas filhas, presentes de amigos, artesanato das tias, fotos da família, cartinhas de alunos e de pequenos leitores, brinquedos antigos, meus Pinóquios, lembranças de viagens, plantinhas, livros, livros e livros que li, que quero ler, reler e fazer… Objetos cujos sentidos ajudam a contar nossa história.
Quem gosta de literatura sabe do que estou falando. Afinal, o que é literatura, senão a arte de narrar a vida?
Pois bem, o pequeno espaço – que finalmente encontrei – tem tudo a ver com narrativas, e foi pensado para isto: ler, escrever, discutir literatura, infância, educação, arte e sociedade. Lugar para estudar, dar treinamentos, ministrar aulas, criar histórias e pensar variados projetos.
E assim, começo, aqui, uma nova história em meu pequeno Espaço Barco de Papel. Um pequeno porto, “portinho”, carinhosamente falando, onde pretendo ancorar sonhos e ideias que carrego em meu barquinho de papel.
Se você gosta de histórias, venha me visitar. Vamos conversar sobre literatura, trocar ideias, regadas a café e afeto.
MISSÃO:
Oferecer material cultural de qualidade, a fim de contribuir para a formação de indivíduos mais críticos, reflexivos e transformadores da sociedade.
VISÃO:
Ser reconhecida como empresa produtora de conteúdos da mais alta qualidade.
VALORES:
Educação; competência; responsabilidade; seriedade; respeito.
Quem Sou
Adriana Araldo
Sou professora, pesquisadora de Literatura Infantil/Juvenil e gosto de escrever para crianças e jovens. Interesso-me principalmente pelos temas simples, mas profundos, comuns às pessoas de todos os lugares.
Aprecio a dinâmica do texto, que transforma palavras em imagens e imagens, em poesia. E acredito que a literatura tem o poder de desconstruir visões de mundo.
O ato de escrever, para mim, é um convite ao diálogo. Escrever é iniciar uma conversa. E toda “prosa boa” é troca de experiências: possibilita fazer com que nos conheçamos melhor, conheçamos uns aos outros e o lugar em que estamos.
E por acreditar no potencial transformador da arte literária, busquei concretizar um velho sonho: gestar um lugar afetuoso para o exercício do estudo literário, da cultura, da pesquisa, do texto. Por isso, aqui, no Espaço Barco de Papel, a ideia que norteia a execução das atividades é “aproveitar o percurso”, “vislumbrar horizontes”, “contemplar os caminhos com olhos de viajante”, esticando o prazer da jornada, sem pressa, como se fosse sempre a primeira viagem.
Vamos viajar?
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