“Nesse diálogo com o passado, imagens e vozes se fazem presentes e são continuamente atualizadas. Torna-se possível ouvir as vozes nascidas em tempos imemoriais, reavivar imagens míticas e sagradas, podendo-se compreender que muito do presente não passa de ecos do passado, num processo dialógico que realimenta o imaginário cultural, terreno fértil de onde artistas retiram material para a produção de suas obras. Essa atualização é a própria vida da literatura”.
Araldo, Adriana F. A. Sobre Voltas e Abandonos: Literatura Infantil/Juvenil, reprodução e renovação de valores sociais. Dissertação de Mestrado/USP, 2011, p. 14.